<i>EMEF</i> em greve no dia 30
Após uma reunião, que nem o chegou a ser, com representantes da administração da EMEF, na passada sexta-feira, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário formalizou a convocação de uma greve de 24 horas, para a próxima quarta-feira, 30 de Setembro.
Àquela reunião, a administração enviou a directora de Recursos Humanos e um advogado, para anunciarem que não haveria negociação do Regulamento de Carreiras, pois estava prevista pelo sindicato uma greve (forma de luta admitida em plenários de trabalhadores, nos dias 8 e 9 de Setembro, que conferiram ao SNTSF/CGTP-IN o mandato para decidir a convocação, caso se mantivesse a posição da empresa, na reunião de dia 18).
A comunicação da EMEF foi feita «depois de sucessivos adiamentos de reuniões e na sequência de constante fuga à negociação». Os representantes da administração, «continuando com a atitude provocatória, informaram de forma não oficial a recusa de todas as propostas do sindicato sobre o RC» e propuseram uma reunião para dia 30 de Outubro, onde seria dada a resposta oficial - relata o SNTSF, num comunicado, lembrando que «aqueles que provocam e insultam os representantes dos trabalhadores, recusando, sucessivamente, as suas propostas, afirmando não haver capacidade económica, são os mesmos que em 2008 promoveram um auto-aumento de 53 por cento».
Em protesto, os dirigentes sindicais abandonaram a reunião.
No pré-aviso de greve, entregue ainda nesse dia, o sindicato exige que a EMEF cumpra o que assumiu, no processo de revisão do Acordo de Empresa em 2008, relativamente ao subsídio de turno; a abertura de negociação das propostas sindicais sobre carreiras profissionais; o respeito pela lei, que impõe a contagem, como tempo de trabalho, do tempo necessário para receber o salário; o fim do trabalho precário, em postos de trabalho permanentes (quando os nomeados pelo Governo, ou com o seu apoio, ingressam logo como efectivos); direito a concessões em transporte ferroviário para os trabalhadores que entraram na EMEF após a sua constituição, iguais aos dos camaradas que já estavam na CP antes do desmembramento (aos gestores, as concessões são atribuídas vitaliciamente, seja qual for o seu tempo na empresa).
Um caso deste género, noutra empresa do Grupo CP, tinha sido revelado pelo sindicato na véspera daquela reunião: o Governo mandou para a Refer um quadro, que estava na administração do Metro, para ser o director-geral de Organização e Desenvolvimento. Notava o SNTSF, num comentário que publicou dia 17 no seu sítio na Internet: há quadros técnicos da Refer que estão na prateleira e a empresa não descobriu ninguém capaz para o lugar; um trabalhador jovem entra com contrato a prazo, normalmente numa situação ilegal, mas o novo director-geral foi directamente para o quadro de efectivos.
«Estamos perante uma colocação de "clientela política" antes das eleições», concluía o sindicato.
A solidariedade para com o dirigente despedido é igualmente uma forma de mostrar que a administração da Lisnave não consegue conter a organização, o protesto e a luta, mesmo com elevados índices de emprego precário.
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